Hedwig Eva Maria Kiesler, conhecida como Hedy Lamarr. Você pode não conhecer Hedy, mas essa mulher é responsável por você conseguir ler esta publicação.
QUEM FOI HEDY LAMARR?
Hedy Lamarr era atriz e inventora. Contribuiu significativamente para suas duas áreas de atuação: o cinema e a tecnologia.
No mundo hollywoodiano, foi responsável pelo primeiro orgasmo feminino no cinema, em 1933, já no ramo tecnológico, Hedy, juntamente com o compositor George Antheil, inventou um aparelho de interferência em rádios, com o intuito de auxílio na Segunda Guerra Mundial.
A invenção foi considerada como o primeiro Wireless Fidelity (WiFi) do mundo. Isso mesmo, a invenção de Hedy serviu de base para o nosso conhecido e amado Wi-fi, além de outras tecnologias de informação que não necessitam de cabo, como por exemplo o GPS e o bluetooth.
Um fato curioso é que Hedy não recebeu dinheiro algum por sua invenção, embora a tivesse patenteado.
Isso se deve ao fato do Governo dos Estados Unidos somente se utilizar do invento 10 anos depois de sua criação. Infelizmente, na época em que Hedy patenteou seu invento, ela não foi levada a sério pela Marinha dos EUA.
HISTÓRIA DE HEDY
Hedy Lamarr nasceu em Viena, na Áustria, em 09/11/1914 e viveu 86 anos. Ela possuía pai e mãe entusiasmados por arte e tecnologia.
Antes mesmo de todos os seus feitos e realizações conhecidas, ela chegou a se casar com um mercador de armas, o qual a manteve um um relacionamento abusivo, a proibindo, inclusive, de atuar. Felizmente, Hedy manteve a força perante os abusos e conseguiu superá-los.
Depois disso, foi recebida por Hollywood, onde foi considerada a mulher mais bonita do mundo, revolucionou o cinema com o primeiro orgasmo feminino, serviu de inspiração para a figura da Branca de Neve e inventou o primeiro Wireless Fidelity do mundo, deixando seu legado e seu exemplo para nós.
LIÇÕES DE HEDY PARA SEU EMPREENDIMENTO
Essa grande mulher deixou lições importantes que podemos utilizar na nossa vida profissional hoje:
- LIÇÃO Nº 1. SER SENSÍVEL ÀS OPORTUNIDADES
Essa é uma característica que todo empreendedor deve possuir. Enquanto o mundo foca no problema, o empreendedor foca na solução. Muitos viam guerra, destruição e morte, mas Lamarr via uma oportunidade de usar seu talento para combater o problema. Em meio ao caos, ela focou na contribuição que poderia fazer naquele momento. Qual é o problema enfrentado hoje pela sua cidade, pelo seu Estado ou por seu país? Como seu empreendimento pode colaborar na solução do problema?
- LIÇÃO Nº 2. ATENÇÃO AO CÍRCULO DE CONVÍVIO
Lamarr aprimorou suas habilidades, tanto na tecnologia quanto na arte, enquanto estava cercada de pessoas incentivadoras. Seus talentos foram inibidos no momento de convívio com uma pessoa que não a incentivava. As vezes, as pessoas que não nos apoiam estão dentro das nossas casas; você não precisa excluí-las da sua vida, mas pode escolher até que ponto deixará a falta de apoio afetar seu empreendimento.
- LIÇÃO Nº 3. USAR TODOS OS SEUS TALENTOS A SEU FAVOR
Talvez você tenha habilidades em mais de uma área, não sabe por onde começar e já sentiu que deveria escolher entre elas. Lamarr tinha dois talentos e não deixou que um inibisse o outro, mas usou um para complementar o outro, ainda que parecessem áreas desconectadas: O som das notas musicais que ela ouvia enquanto trabalhava na indústria cinematográfica a fez perceber a possibilidade da tecnologia não necessitar de cabos, sendo propagada por meio de ondas, como a música.
- LIÇÃO Nº 4. TOMAR UMA ATITUDE DEFINITIVA DIANTE DO QUE TE REPRIME
O que impedia Lamarr de crescer era seu relacionamento abusivo. Se ela não tivesse tomado uma atitude diante disso, a tecnologia como a conhecemos poderia ter tomado rumos muito diferentes. O que te impede de crescer?
- LIÇÃO Nº 5. SABER QUE RECONHECIMENTO É CONSEQUÊNCIA
Mesmo não tendo sua invenção levada a sério na época e sendo reconhecida como inventora somente após sua morte, Hedy Lamarr focou em ATRIBUIR VALOR e não em SER RECONHECIDA. Talvez essa seja a maior lição da história de Hedy.
Muitas vezes nós queremos inverter o processo: sermos reconhecidos e recompensados para depois agregarmos valor, quando na verdade deveríamos nos preocupar em distribuir um conteúdo de qualidade para as pessoas e contribuir, de alguma forma, para a vida delas e o reconhecimento seria consequência disso.
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